por Carol Vidal*
Quando fui convidada para escrever um texto para este blog, fiquei muito feliz. Mas foi quando descobri o nome que ele teria, que percebi que não tinha sido por acaso: o sete é o meu número, presente em vários e importantes momentos da minha vida. Não é maravilhoso?
E por falar em maravilhoso… Escolhi o tema das “Sete Maravilhas” para falar neste texto de estreia, já que, para mim, este número só trouxe momentos bons. E como são abençoados esses sete lugares! E o que eles têm em comum é a história que contam da época em que foram construídos, história essa que resistiu ao tempo, tornando tais lugares na memória de muitas gerações. São eles: Pirâmide de Quéops (Egito), Jardins suspensos da Babilônia (Mesopotâmia, atual Iraque), Estátua de Zeus em Olímpia (Grécia), Templo de Ártemis em Éfeso (Éfeso, atual Turquia), Mausoléu de Halicarnasso (atual Turquia), Colosso de Rodes (Grécia) e Farol de Alexandria (Egito).
A maioria destas construções, que fizeram parte do Mundo Antigo, nem existem mais. Então, como adorar o que não se pode visitar? Foi assim que no dia 07/07/2007 (ótima data, não?) foi anunciada, após votação do público do mundo inteiro, as Sete Maravilhas do Mundo Moderno, bem mais próximas da nossa realidade. São elas: Muralhas da China (China), Petra (Jordânia), Cristo Redentor (Brasil), Machu Picchu (Peru), Chichén Itzá (México), Coliseu (Itália) e Taj Mahal (Índia). Tanta beleza merece fazer parte de um roteiro turístico dos lugares que “não se pode deixar de visitar antes de morrer”.
O que se percebe nessas duas listas é que as maravilhas são sempre construções grandiosas, como também é grandiosa a extensão que o número sete tem em nossa cultura, seja religiosa (Deus criando o mundo em sete dias), seja temporal (o dia tendo sete semanas) ou até mesmo musical, com as sete notas. Na verdade, existem inúmeras listas de “sete maravilhas”, que não ganharam tanto destaque como essas duas citadas anteriormente. Mas, o mais interessante nessa história toda é ver que lugares tão diversos, antagônicos e muitas vezes esquecidos, encontram-se unidos pela beleza de suas construções. O mundo não poderia ser “essa maravilha” todos os dias?
* Carol Vidal é jornalista. Não deixem de visitar o blog dela: Cultura em Movimento.