por Jéssica Lauritzen
O problema da destinação lixo rodeia as sociedades há séculos, e, em geral, nos aflige a cada passo do Brasil rumo à fábula do desenvolvimento. Apesar de incentivos e alertas de diversas organizações advertindo algo do tipo “recicle tudo o que puder”, pode-se dizer que o hábito ainda não é suficientemente consolidado. Diga-se de passagem, se ainda hoje há quem jogue lixo no chão, o ato de reciclar torna-se uma espécie de novo estágio na evolução do homem.
Entre smartphones, tablets, netbooks e leitores de e-books (livros digitais), os gadgets estão em alta, cada vez mais sedutores aos olhos dos insaciáveis consumidores, sempre em busca de novidades. No início deste ano, uma pesquisa da consultoria Accenture, envolvendo (Brasil, China, Índia, Rússia, França, Alemanha, Japão e Estados Unidos destacou o país como líder no consumo de celulares em 2010.
Não importa se em picos de aumento do poder de compra do brasileiro, ou pela onda de compras coletivas de consumo inconscientemente exagerado na Internet, ou por uma questão cultural/geracional: o esgotamento de recursos naturais na produção em larga escala dessas novas tecnologias é uma realidade latente. Pilhas de resíduos perigosos e tóxicos – contendo chumbo, mercúrio, cádmio, berílio e PVC – se acumulam no meio ambiente, em meio ao lixo comum, sem um controle efetivo.
O fato é que seja por uma questão de legislação, falta de preocupação das empresas ou (preguiça) do consumidor no descarte adequado de resíduos, o Ministério do Meio Ambiente já avaliou que cerda de 17% do lixo eletrônico permanece, inclusive, nas residências.
Essa tendência tende a aumentar se levarmos em consideração as novidades recentes no mercado tecnológico do Brasil. Um dos destaques é o anúncio de que a Apple e a fabricante Foxconn da China – que concentra os consumidores mais aficionados por novas tecnologias – irá produzir iPads, no Brasil, ainda no final deste ano.
Liberado dos impostos de importação, o produto sairá mais barato para o consumidor brasileiro. Assim, a necessidade de se criar políticas incisivas quanto à reciclagem desses materiais é, não apenas sustentável, mas, vantajosa economicamente, pela possibilidade de reaproveitamento ou reabsorção dos metais nobres que os compõem ao meio ambiente.
De olho na questão do e-lixo, o Greenpeace publica, trimestralmente, o Guia de Eletrônicos Verdes “rankeando” dezoito grandes empresas fabricantes de celulares, computadores, jogos eletrônicos e afins. A ideia é fiscalizar algumas metas na produção desses aparelhos: serem menos tóxicos, duráveis, que possam ser substituídos, reciclados ou descartados sem prejuízos à saúde e ao meio ambiente. Na última edição, a Nokia e a Sony Ericsson lideraram a competição:
Deixo aqui uma dica de site para quem quiser encontrar os postos de coleta mais próximos à sua residência. Lá você encontra onde descartar não apenas celulares, mas diversos aparelhos, peças e eletrodomésticos. Eu já encontrei os meus =) Acesse você também: http://www.e-lixo.org/
Hum Jé!!! Ta arrasandooooo…. adorei a dica do site, vou procurar para mim também!! tem uns “lixinhos” aqui em casa!!! rsrsrs
Beijinhos