O título deste post poderia se referir ao consumo de champanhe. Não é o objetivo, mas você sabe que precisa se cuidar caso pense em tomar umas doses a mais… Desta vez, a atenção é com a geografia e com a produção deste líquido. Champanhe é a bebida produzida na região de Champanhe, situada no norte da França, que intitula o mundialmente famoso vinho borbulhante.
Não podemos chamar de champanhe aquelas bebidas que vemos nos supermercados e nas delicatessens de produção italiana ou sul-americana. Estes são os espumantes que se popularizaram no país e cada vez mais passam a fazer parte dos eventos. Olha só!
Sabe-se lá quem produziu o primeiro champanhe. Algumas buscas remetem a Dom Pérignon enquanto outras destacam os monges beneditinos de Saint Hilaire, também na França. O que é conhecido é o uso das uvas Chardonnay, Pinot Noir ou Pinot Meunier na sua produção do champanhe que pode ser elaborada com apenas umas dessas ou combinar dois tipos de uva.
O método mais antigo de produção do champanhe é o champenoise. A característica deste processo e da própria bebida é que toda a fermentação é feita na garrafa. Para ter o resultado desejado, são necessárias duas fermentações. A primeira é para formar a base do espumante oriunda da mistura de diversos vinhos.
A segunda adiciona o vinho base e o licor de tiragem (leveduras e açúcar) que mais tarde vão envelhecer e dar espuma ao líquido. Concentrada a fermentação no gargalo, as garrafas são giradas para não turvar a bebida. Após essa etapa, o gargalo é congelado e a garrafa é aberta sob pressão para retirada dos sedimentos. Em seguida, acrescenta-se o licor de expedição (vinho envelhecido, conhaque e açúcar) e a rolha, como pode ser visto abaixo:
E aí, você já conhecia todas estas etapas da fabricação do champanhe? Até sábado!