No verão de 1969, numa fazenda no estado de Nova York, 500.000 pessoas se reuniram num festival de música que entraria para a história. Durante três dias de “paz e música”, 34 bandas se apresentaram para uma plateia coberta de lama, mas muito feliz. A expectativa para o Festival de Woodstock era de um público de 200.000 pessoas, mas nada menos do que 500.000 foram – ou tentaram – chegar ao evento. Um congestionamento de 36 quilômetros fez com que muitos terminassem o trajeto a pé e obrigou os artistas a pegarem um helicóptero para chegar ao palco.
Woodstock, no entanto, não foi o primeiro festival de música da história. O Festival de Monterey, de 1967, na Califórnia, é até hoje usado como modelo para os festivais que acontecem ao redor do globo.. Mais de 200,000 pessoas compareceram ao evento, que é considerado como o começo do “Verão do Amor” dos hippies. Monterey foi a primeira apresentação nos EUA de Jimi Hendrix (que foi agendado devido à insistência de Paul McCartney) e do The Who, sendo também a estreia para o grande público de Janes Joplin e Otis Reding.
Uma das versões atuais dos antigos Woodstock e Monterey é o Glastonbury, que acontece no sudoeste inglês. O tamanho e a natureza desse festival, realizado ao longo de três ou quatro dias ao ar livre, exige uma ampla infraestrutura de seguranças, transporte, água e eletricidade. O festival recebe em média 150.000 pessoas e grande parte dorme em barracas de camping no local. Imaginem as filas para o banheiro. Imaginem usar banheiro público todos os dias. Agora adicionem muita chuva e muita lama. Loucura, não? O acessório básico para quem quer se aventurar no Glasto (para os íntimos) é um par de galochas.
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