De acordo com estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), a corrupção custa por ano, ao Brasil, algo entre R$ 41,5 e R$69,1 bilhões, o que corresponde a 7,4% de todos os investimentos realizados no período de um ano em todo o país. Todo esse dinheiro desviado para os bolsos de políticos representa entre 1,38% e 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Apesar de enxergarmos com indignação – mas muita complacência – o politicamente incorreto reger a política brasileira, vivemos um período cheio de pudores nas artes. Talvez por isso o carnaval seja a principal festa brasileira. É o momento da catarse nacional. Só quando estão relaxados, meio bêbados e se permitem perder o pudor que os brasileiros soltam os podres. Sejam eles políticos, homofóbicos ou sociais.
É a expressão popular na forma em que só políticos corruptos conseguem se equiparar. Para vocês então, uma boa dose de irreverência e deboche para terminar o caderno de política de hoje. Boa sorte!
Se eu Fosse o Getúlio – Nélson Gonçalves
O Brasil tem muito doutor,
Muito funcionário, muita professora,
Se eu fosse o Getúlio,
Mandava metade dessa gente pra lavoura.
Mandava muita loura
Plantar cenoura
E muito bonitão
Plantar feijão
E essa turma da mamata,
Eu mandava plantar batata.
Me dá um dinheiro aí – Moacyr Franco
Ei você aí, me dá um dinheiro aí
Me dá um dinheiro aí
Não Pago o Bonde – Odete Amaral
Não pago o bonde a-ia/ Não pago o bonde io-io
Não pago o bonde que eu conhece o condutor …
E tem umas releituras interessantes também: