por Daniela Novo
Segundo o dicionário Houaiss, corrupção é o ato ou o efeito de subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia, com oferecimento de dinheiro. Ou é o emprego, por parte de grupo de pessoas de serviço público e/ou particular, de meios ilegais para, em benefício próprio, apropriar-se de informações privilegiadas, acarretando crime de lesa-pátria.
Sem conversas, encontros, acordos; a corrupção não se dá. E os restaurantes são lugares que estimulam o bate-papo. Numa reflexão rápida, os restaurantes podem ser um espaço propício para esta prática. Entretanto, a malandragem está em todo lugar.
Crença era uma palavra atribuída ao governo Lula por milhares de brasileiros. “Uma pessoa do povo, alguém que vai mudar o país…”, comentavam. O ex-presidente, que parecia ser o messias da política na visão da população, não salvou o Brasil dos seus problemas. Vimos o escândalo do mensalão. Mais um caso de corrupção que passou por debaixo dos olhos de Lula e diria dos nossos também. Por que não?
Quando presidente, Lula convocou para o Ministério de Esportes o então secretário executivo da pasta Orlando Silva (PCdoB). Assim, em 2006, a população tomaria conhecimento de outro fato. Silva seria um dos beneficiados com o cartão corporativo do governo. Os cartões corporativos foram criados para custear despesas pessoais extraordinárias de alguns servidores do país. Situação que chamou atenção porque era dinheiro da população que pagava benesses particulares. Está aí uma característica do Brasil: a confusão que se faz entre o que é público e privado.
O caso do ministro foi um tanto “exótico” já que um dos seus gastos foi com a compra de tapioca. Segundo ele, não iria usar este cartão. No entanto, a semelhança com um cartão pessoal confundiu-o e o gasto foi feito. Acusado de mau uso do cartão, o político devolveu quase R$31 mil aos cofres públicos desembolsados no período de 2006 e 2007.
Agora, o Ministério dos Esportes está envolvido em outro caso. Um contrato sem licitação com o Sindicato do Futebol (Sindafebol). O objetivo dessa parceria é cadastrar torcedores para evitar a violência nos estádios. Até agora foram usados R$ 6,2 milhões, mas nada foi feito então. Além do mais, Silva é um dos defensores do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Isso significa dizer que nem todas as ações que o governo realizar com dinheiro público, precisarão ser esclarecidas aos brasileiros.
E assim vão-se comendo pelas beiradas porque a tradição indica que se acabe em pizza!! Um sábado digestivo!