Meio Ambiente: Nas asas da Sustentabilidade

por Jéssica Lauritzen

A disputa por tecnologias verdes e, portanto, menos agressivas ao meio ambiente está nas alturas… e valendo uma nota! Isto porque uma competição aérea promovida há dois anos pela agência espacial norte-americana Nasa, em parceria com o Google, o “Desafio do Voo Verde” (Green Flight Challenge), premiou os vencedores, nesta semana, com um incentivo de US$ 1,65 milhão. As aeronaves – movidas a energia elétrica, biocombustíveis ou fontes híbridas – foram avaliadas pelo consumo de combustível, pela velocidade atingida e pelo ruído durante o desafio.

Das 14 equipes inscritas, apenas três aeronaves tiveram êxito na decolagem da prova final, em um aeroporto na Califórnia. O avião elétrico Taurus G4, modelo Pipistrel, percorreu 320 km, em uma velocidade de aproximadamente 160km/h, gastando pouco menos de 2L de combustível, algo até então impensável para um avião deste porte, garantindo o 1º lugar e US$ 1,3 milhão.

Desde 2009, engenheiros químicos norte-americanos desenvolvem projetos junto ao governo, visando substituir o petróleo por um combustível verde nos aviões. O novo biocombustível, produzido ainda em tímidas quantidades, mantém propriedades idênticas aos derivados do combustível fóssil, como o querosene, mas é proveniente de óleos vegetais como os de soja, canola, coco e palmeira.

No Brasil, a novidade neste setor está por conta do projeto de Navegação Baseada em Performance, ou PBN (do inglês Performance Based Navigation), um novo sistema de navegação desenvolvido pela Aeronáutica, que promete, entre outras praticidades, reduzir as rotas, os gastos de combustível e a emissão de poluentes.

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