por Daniela Novo
A pipoca é um clássico acompanhamento de um filme. Embora hoje divida espaço na sala de cinema com barras de chocolate, pizzas, sorvetes que, para mim, são incompreensíveis, ela não perde seu posto. Quem imaginaria um filme sem pipoca? Certamente, essa iguaria foi e está sendo a pedida de muitos cinéfilos e espectadores no Festival do Rio.
A pipoca já foi produzida de maneira diferente daquela que conhecemos. No início, os índios aqueciam a espiga de milho no fogo. Mais tarde, decidiram retirar os grãos que e surgiram as primeiras tentativas de se fazer pipoca. A partir daí, a técnica foi sendo aprimorada. Os milhos passaram a ser cozidos numa panela de barro com areia quente. Com o aquecimento do grão, a água que fica no interior do milho se transforma em vapor e, consequentemente, o grão explode.
Nascia a pipoca, sem nenhum tempero. No entanto, segundo estudos, índios estadunidenses costumavam adicionar ervas ao milho. Aliás, em culturas do país, acreditava-se que o grão de milho armazenava um espírito dentro de si. Quando o grão era aquecido, o espírito se irritava até estourar.
Na descoberta da América, os colonizadores europeus levaram a novidade para suas terras. Descreveram que os nativos usavam o alimento também como enfeite de cabelo. No final do século XIX, os primeiros cinemas dos Estados Unidos passaram a dividir o espaço com pipoqueiros. Barata e rentável, a pipoca se populariza. Na Crise de 29, ajuda economicamente os agricultores.
Hoje, temos pipoca doce, salgada, colorida, com sabor de bacon etc. E variações no seu preparo. Não se esqueça dela no Festival do Rio. Antes, saindo um pouco do assunto, confira o comercial do Guaraná Antarctica, um sucesso publicitário. Bom filme e boa pipoca!