por Daniela Novo
O casamento hoje é um evento. É dinheiro com vestido, músicos, fotos e por aí vai a lista cara e longa. São muito detalhes para se preocupar. Entretanto, existem certas tradições da cerimônia que ninguém nunca tenha perguntado ou parado para se informar. Olha só!
Arroz: Não se sabe ao certo como surgiu esta tradição de jogar arroz no final da cerimônia. Estudos indicam que este ato tenha começado na China porque, na cultura daquele país, o grão simboliza fartura. É possível inovar trocando o arroz por confeitos coloridos de açúcar, pétalas de flores e até bolas de sabão. No casamento polonês, a tradição é jogar doces para trazer doçura ao casal. Sério, levar uma bala na cabeça deve doer (sem trocadilhos)…
Bolos: Começou no Império Romano com uma cara mais de pão do que bolo propriamente dito. Podia ter uma forma de pássaro. O homem deveria comer o primeiro pedaço e o doce deveria ser partido em cima da cabeça da noiva para mostrar a superioridade masculina – sem comentários… Isso acabou na época medieval, na Inglaterra, quando vários doces eram empilhados e o casal deveria se beijar em cima desse amontoado de confeitos. Se conseguissem, era sinal que teriam muitos filhos. Daí, surgem os famosos bolos de andares dos casamentos. Também na Inglaterra, bem mais tarde, no período vitoriano, surge o açúcar refinado como cobertura do bolo. Quanto mais branca era a cobertura, mais influente era a família na sociedade. Além disso, simbolizava pureza e virgindade.
Cupcakes: São bolinhos pequenos do tamanho de uma xícara de chá que podem substituir o bolo tradicional. Podem ter massa branca, de chocolate, red velt (massa branca tingida com corante alimentício vermelho) e uma infinidade de coberturas sejam elas a base de manteiga, de chocolate ou de pasta americana. Sendo assim, os cupcakes eliminam a etapa do corte do bolo. Por sinal, cortar a primeira fatia significa compartilhar a primeira tarefa dos recém-casados.
Amêndoas confeitadas: Tornaram-se mais uma lembrança porque, antes, os convidados recebiam cubos de açúcar como presentes. Com a popularização do açúcar, inventou-se glaçar a amêndoa unindo uma castanha amarga com um ingrediente doce, ou seja, a “amarga doçura do casamento”. São distribuídas cinco castanhas que denotam fertilidade, saúde, riqueza, felicidade e longevidade ao novo casal.
Bem casado: O doce quer dizer a união de duas partes em uma, o compromisso entre os pares. Simboliza também sorte e prosperidade. É servido como lembrança no final da festa aos convidados. Existe uma crença que se os convidados comem a iguaria serão abençoados com a felicidade e a sorte dos noivos. No Brasil, o recheio tradicional do bem casado é o doce de leite, entretanto casais modernos podem optar por outros sabores como nozes, baba de moça, ganache de chocolate, creme de maracujá etc.
Macarrons: Para os noivos ainda mais modernos, o macarron pode substituir o bem casado. Ao contrário do doce de origem portuguesa, esse nasceu na França e apresenta uma massa mais leve feita com farinha de amêndoas. Recheios? Tão variados como nosso: chocolate, pistache, limão, café, água de flor de laranjeira entre outros. Outra diferença é que a massa do confeito é saboreada com o recheio escolhido enquanto o bem casado não.
E você, conhece outras curiosidades? Tô de volta no sábado natalino.