Engana-se quem pensa que a indústria da falsificação está presente no vestuário, nos cosméticos, nos produtos eletrônicos ou na arte. A falsificação também atinge os alimentos. Uma das vítimas, é o azeite, um dos produtos mais usado na cozinha e conhecido do consumidor.
Um produto falso é aquele que tem a aparência e características gerais do verdadeiro, quando na verdade não é. É produzido por fábricas clandestinas, naturalmente, inapropriadas e sem padrão ou normas de qualidade e de higiene. O azeite falsificado apresenta diversas combinações. Ele pode ser formado por óleo de canola ou soja, clorofila industrial e aroma de betacaroteno ou até – pasme! – óleo de soja, azeite de dendê e óleo de motor de carro como mostrou esta matéria da Record:
Já os azeites formulados com um volume menor de óleo de oliva e maior de outro óleo vegetal, entram na categoria dos produtos adulterados. A adulteração é a retirada de princípios ativos ou partes do alimento, a adição de substâncias estranhas ou ambas as etapas simultaneamente.
Para o leigo, não é fácil identificar um azeite falsificado ou adulterado pelo paladar e pela cor do produto, já que a falsificação e a adulteração estão cada vez mais verdadeiras. No entanto, pesquisadores da UFMG criaram um teste para identificar a adulteração em azeites. O processo consiste na mistura do azeite com a água e, em minutos, detecta-se uma possível irregularidade. O trabalho ainda está restrito ao laboratório e a matéria, publicada na Folha de S. Paulo, não menciona o combate à falsificação de azeites.
O que podemos fazer?
Mais informações sobre a máfia do azeite aqui.
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