Quando o assunto é publicidade, os políticos sabem vender a imagem deles como ninguém. Em ano eleitoral, basta o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixar o calendário de campanha partidária para vermos as ruas infestadas por placas e outdoors dos candidatos:
Não satisfeitos com a poluição visual, a maioria deles também contribui com a degradação do solo ao distribuírem os famosos (e indesejáveis) santinhos. No dia seguinte à eleição, os papéis se acumulam no chão, para desespero da população e dos garis, que fazem a limpeza das cidades:
Contudo, outro tipo de campanha tem sido feita pelos políticos e, não é de hoje, provoca a indignação dos brasileiros. De norte a sul do país, qualquer transeunte ou viajante menos desavisado consegue notar o número sem fim de placas sobre “supostas” obras realizadas, tanto na esfera municipal, estadual quanto federal:
Sem contar com a melhoria dos serviços tampouco ver transparência na aplicação dos vultosos orçamentos das obras, não faltou quem começasse a depredar, pichar e até atear fogo nos outdoors. A reação dos governantes? Ironia, como nota-se numa placa de Búzios (RJ).
E foi com irreverência que muitos cidadãos começaram a protestar. Conhece o ditado: “Chumbo trocado não dói”? Dá uma olhadinha em alguns exemplos que a gente encontra por aí.
No extremo da situação, em fevereiro deste ano um condomínio fixou uma placa impedindo a entrada de políticos no local. Insatisfeito, certo deputado do PT resolveu acionar a justiça, alegando discriminação. Contudo, a justiça negou o pedido do deputado para retirar a placa.
Já pensou se essa moda pega? Boa semana!