Meio Ambiente: Uma árvore solar?

Sempre muito estereotipados, os indivíduos considerados acima da média nas atividades intelectuais estão sempre se destacando no cenário social, ditando padrões de comportamento, estilo ou formando tribos. Desde as definições mais antigas, como os alunos CDFs (um conceito, em geral, mais pejorativo), os jovens Nerds (de notas invejáveis e de pouco relacionamento interpessoal se comparado às horas que passam diante do computador) aos novos Geeks (conhecidos por tipos modernos, mais “descolados” e vidrados nas redes sociais e nas novas tecnologias), podemos dizer que o que há em comum entre esses grupos é a facilidade para captar ou criar soluções.

Considerado um pequeno gênio, Aidan, aos 13 anos, apesar de levar uma rotina como a de qualquer garoto na sua idade, combinou um pouco desses três perfis – a curiosidade por uma nova tecnologia, o raciocínio matemático e o uso do Google para a pesquisa pessoal – e criou uma solução premiada para o meio ambiente. Foi por meio da observação de uma sabedoria da natureza que o menino surpreendeu a comunidade científica ao descobrir uma maneira revolucionária de captação da energia solar, a partir da disposição das copas das árvores. A história foi apresentada em um episódio do programa Fantástico, exibido no início deste ano.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1677850-15605,00-MENINO+SE+INSPIRA+EM+ARVORES+E+REVOLUCIONA+CAPTACAO+DE+ENERGIA+SOLAR.html

Devido ao fato da quantidade de energia gerada estar intimamente ligada à quantidade de paineis, a falta de espaço é um entrave para um uso mais amplo de placas ou células solares fotovoltaicas que são, habitualmente, dispostas de forma plana. Pensando nisso, Aidan apostou no mecanismo das árvores para o processo de fotossíntese, revelando um método capaz de receber 20% mais energia do que o tradicional painel solar.

Sabemos que a oferta de energia, ainda hoje, provém basicamente de fontes não renováveis – como petróleo, carvão e gás – e cerca de 90% da energia elétrica consumida no mundo provêm das hidrelétricas. O cenário é preocupante considerando as estatísticas do aquecimento global e que o crescimento econômico levará a um aumento de cerca de 70% do consumo mundial de energia até 2030, como apontam relatórios da Agência Internacional de Energia (em inglês, EIA).

Nesse sentido, a alternativa solar fotovoltaica se apresenta como uma solução viável, sustentável, abundante, inesgotável e estratégica para este século. Essa fonte apresenta um vasto campo de aplicações e tem se difundido rapidamente pelo mundo, não apenas pelo aspecto ecológico, como também pela redução estratégica dos custos de produção.

A quantidade de eletricidade que a célula FV produz depende de fatores como a quantidade e a distribuição da radiação solar incidente, além da massa de ar e o clima da região. É necessário também que haja políticas públicas de incentivo do governo para reduzir o custo do sistema FV para o consumidor e para torná-la mais competitiva no mercado.

O desenvolvimento dessa técnica para o Brasil, privilegiado quanto à evolução da matriz energética, é orientado a fim de abastecer energia em sistemas de uso individual SHS (Solar Home System), além do uso comunitário como nas escolas rurais e nos centros urbanos. Saiba mais sobre como funciona o sistema:

http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/como-funciona-o-sistema-de-energia-solar-com-placas-fotovoltaicas.jhtm

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