Keith Richards não esperava passar dos cinquenta anos de idade, que o diria comemorar os 50 anos de uma das bandas de rock mais bem sucedidas da história. Há quem o diga que os Rolling Stones sejam os roqueiros mais bem sucedidos, mas tenho um fraco pelos Beatles.
Por falar neles, o início dos Stones foi marcado pelo antagonismo com os bonzinhos John, Paul, Ringo e George. Os cabelos em cuia das primeiras aparições foram logo abandonados para dar lugar a uma postura subversiva. A Decca Records, que tinha recusado um contrato com os Beatles, viu em Mick Jagger, Brian Jones e companhia a oportunidade de se se posicionar no bem sucedido mercado do rock.
Com uma sonoridade pautada no blues e R&B e com grandes influências de nomes como Chuck Berry e Muddy Waters, os Stones logo alcançaram sucesso. Ao contrário dos Beatles, que apostaram em melodias simples e foram incorporando novos ritmos ao longo da carreira, a sonoridade do Rolling Stones seguiu um caminho um pouco diferente.
A inventividade do guitarrista (e multi-instrumentista) Brian Jones foi responsável por opções menos óbvias logo no início da carreira, como na música Paint it Black, que já mencionei em outro post, e no álbum Their Satanic Majesties Request (1967), o equivalente Rolling Stoniano para Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1967). Após a morte de Jones, a banda não perdeu sua energia, mas deixou de ousar na escolha de ritmos e instrumentos.
O Rolling Stones lançou XX álbuns e é a anda por trás de clássicos como I (Can’t Get No) Satisfaction, Sympathy for the Devil, Start Me Up, Miss You, entre outras.
Em 1966, no Ed Sullivan: Lady Jane
Em 1969, no festival T in the Park: Sympathy for the Devil
Em 1981, jamming com Muddy Waters: Baby Please Don’t Go
Em 2006, na Praia de Copacabana: I (Can’t Get No) Satisfaction