Erros no Cinema

Realizar um filme é um trabalho de louco. E a loucura da realização às vezes dá origem às gafes que os cinéfilos e o público adoram encontrar nas superproduções. Embora profissionais como editores e diretores passem meses trabalhando em um único filme, revisando e revendo tudo, imprevistos e erros absurdos sempre passam despercebidos. Veja alguns dos mais famosos abaixo:

INTRIGA INTERNACIONAL (North by Northwest, 1959)

Nem os grandes diretores conseguem impedir um erro ou outro. Este deve ser o mais famoso de toda a filmografia do mestre do suspense Alfred Hitchcock. Nesta cena, a espiã vivida por Eva Marie Saint dá um tiro no herói da história interpretado por Cary Grant. Mas o garotinho ao fundo, certamente já assustado pelas tentativas anteriores de acertar a cena, cobre seus ouvidos antes de Eva disparar.

STAR WARS: UMA NOVA ESPERANÇA (Star Wars: A New Hope, 1977)

Assistindo a Star Wars, você com certeza deve ter imaginado se os extras contratados como soldados do Império conseguiam enxergar, por onde andavam, com aqueles capacetes. Esse momento, do primeiro filme da trilogia original, responde: não. Esta é uma cena em que o criador da saga George Lucas não consegue apagar digitalmente.

GLADIADOR (Gladiator, 2000)

Mesmo com toda a agitação das batalhas no Coliseu neste grande sucesso, este botijão de gás na traseira de uma das carruagens é perfeitamente visível. Ele provavelmente foi usado para criar uma pequena explosão destinada a fazer a carruagem tombar. Só não contavam que ele apareceria na queda…

                                                            Fonte: http://www.moviemistakes.com

HOMEM-ARANHA (Spider-Man, 2002)

Na primeira aventura cinematográfica do Homem-Aranha, um erro gigantesco: o herói salva a mocinha Kirsten Dunst arremessando dois assaltantes pelas janelas atrás dela. Na próxima tomada, quando ela volta a aparecer, as janelas estão intactas. Este é o conhecido erro de continuidade.

Se o erro é inevitável, o melhor é usá-lo como ferramenta cinematográfica. Recentemente, temos os exemplos: À PROVA DE MORTE, de Quentin Tarantino, e ILHA DO MEDO, de Martin Scorsese. Tarantino usa falhas de continuidade óbvias como forma de homenagear os filmes B de suspense (ricos em erros) que inspiraram este projeto. Veja o início do clipe abaixo e repare no copo na mão do ator Kurt Russell.

Já Scorsese usa erros de continuidade para mexer com a cabeça do espectador, fazendo objetos desaparecerem ou mudarem de lugar, transmitindo assim a confusão mental do personagem de Leonardo DiCaprio. De erro em erro os cineastas aprendem.

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