Dia 30 de janeiro é o dia nacional dos quadrinhos, data que foi instituída há 22 anos pela Associação de Quadrinistas e Cartunistas (AQC) do estado de São Paulo.
No Brasil, a primeira história em quadrinhos publicada foi “Nhô Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte”, de Angelo Agostini, cartunista italiano radicado no Brasil, em 1869. Por muito tempo, as tirinhas foram sinônimo de crítica social e política e tiveram espaço reservado nos jornais. Outros estilos ganharam notoriedade, como nomes como Carlos Zéfiro, autor dos Catecismos (quadrinhos eróticos), mas demorou até que as histórias em quadrinhos deixassem o underground para serem reconhecidas pela crítica literária.
Apesar da falta de reconhecimento, o Brasil é casa de nomes de peso no mundo dos quadrinhos, como Henfil e seus personagens contestadores Graúna e Os Fradinhos; Angeli, Glauco e Laerte, que vieram ajudar a estabelecer os quadrinhos underground no Brasil. Isso, sem esquecer de Ziraldo e Maurício de Souza, que marcaram a infância de muita gente.
Para comemorar a data e esse estilo de contar histórias de que tanto amamos, preparamos um especial História em Quadrinhos. Aproveitem!
Beth Formaggini, leitora assídua de Angeli, conversou com o 7em1 sobre o documentário que dirigiu sobre o quadrinista.
O Brasil também exporta quadrinistas. Trocamos figurinhas com Ibraim Roberson, ilustrador do Guia de Sobrevivência aos Zumbis, numa conversa sobre tirinhas, profissão e mercado editorial no Brasil e no exterior.
Pode não ser a primeira coisa que vem à mente quando o assunto é quadrinhos, mas as tirinhas são um ótimo motivo para falarmos sobre comida. Neste post, lembramos de alguns personagens que dão muito valor aos prazeres da mesa.
Quantos acordes cabem no espaço de um quadrinho? Alguns artistas fizeram esta mesma pergunta. Nós destacamos alguns casos de sucesso de parceria entre as duas formas de arte.
Pergunte a qualquer quadrinista ou fã de histórias em quadrinhos e, com certeza, Batman e O Homem Aranha serão apontados como grandes influências. Não por acaso, os dois personagens já extrapolaram o espaço da tirinha e foram imortalizados no cinema.
Homem-Aranha: o herói rejuvenescido
Persépolis, de Marjane Sartrapi, une estilo e conteúdo. Marjane Sartrapi é iraniana e, neste livro, narra suas memórias, desde quando era apenas uma menina de dez anos oprimida em um país onde as mulheres praticamente não tinham direitos, até crescer e se tornar uma mulher inteligente e engajada.